segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dia do Índio

Aula de Português

Prof Dalvana

6ª série

Construção de uma Redação falando sobre o Índio sua cultura ontem e hoje, pintura da imagem de um rosto de índio para mostar como eram.

7 ª série

 

Construção de uma história: A Indiazinha Iracema, a história foi fixada em tripé para melhor leitura.

 

 

8ª série

Construção de Versos a partir da imagens de Índios hoje.

 

Aula de Artes
Prof Eugênia 
Poema A rosa - declamada por Aliana e Josiele

Poesia - Índios- Nelson Ferreira

Sou filho da terra bruta
Cresci na mata fechada,
Ando decalco sobre folhas
Não tenho medo de nada!
                                                                                    
Sou índio corajoso e valente
Caço com arco, flecha e facão.
Só mato para meu sustento
Não mato por diversão.

Tomo banho na cachoeira,
Minhas roupas são de couro e pena,
E do meu lado eu tenho
Uma linda índia serena.

Vivo da da caça e da pesca
Da Pescaria trago grandes jaús,
E a tarde na minha rede
Aprecio o canto dos Uirapurus.

A vida do índio na mata
é motivo de alegria e festa,
Admirando lindas paisagens
Da nossa grande floresta.

Mantemos nossa saúde
Com ervas nascidas do chão.
Com os ensinamentos dp Pajé
Seguindo nossa tradição.

Minha tribo é ordeira
Respeitamos o nosso cacique.
Vivemos em harmonia,
Como num grande piquenique.
Índio - Jornal Mundo Jovem

Aula de Ciências

 Prof Cassandra

 Índios

Renato Russo

Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer
Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.


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